quinta-feira, 25 de novembro de 2010

“It Gets Better” — Love, Pixar

Vídeos de apoio para evitar que adolescentes homossexuais tentem cometer suicídio.

A famosa produtora de filmes Pixar, responsável por diversos clássicos do cinema moderno (tipo Toy Story e Nemo, se você é de Marte e não sabe do que estamos falando), publicou um vídeo com depoimentos de seus funcionários homossexuais. A postagem serve de apoio para evitar que adolescentes homossexuais tentem cometer suicídio.

Com a trágica onda de suicídios entre adolescentes homossexuais que atingiu os Estados Unidos, o bullying homofóbico é o novo alvo das pessoas de bem. Mas parece que um dos focos principais é fazer com que os adolescentes percebam que não é errado ser homossexual e que as pessoas devem se aceitar que uma hora tudo vai melhorar. E vale a pena aguentar um pouco antes que tudo melhore.

A campanha It Gets Better (algo como "Vai Ficar Melhor") procura mostrar aos adolescentes que eles devem dar mais atenção ao seu futuro e à exemplos de gays bem sucedidos, do que aos preconceituosos valentões da escola ou da rua.

Justin AaberBilly LucasCody BarkerAsher BrownSeth WalshRaymond Chase Tyler Clementi são alguns dos nomes de jovens adolescentes que não aguentaram a pressão de colegas ignorantes. Exemplos trágicos de uma moda que deve sair o mais rápido possível dos armários.

Diversas entidades e pessoas famosas participam da campanha. Desde o presidente americanoObama (você pode ver o vídeo no final do artigo), até anônimos da internet, a campanha já passa de 5 mil vídeos e 15 milhões de visualizações. A Pixar é uma das últimas grandes adições a essa lista, que já inclui celebridades como Justin Bieber, atores de GleeBrothers and Sisters e por aí vai.

Resumidamente, o vídeo apresenta funcionários gays do brilhante estúdio, que contam o tanto que sofreram e como tudo melhorou depois que eles se encontraram na vida pessoal. Por mais que tudo pareça perdido e que você nunca vá encontrar pessoas que te aceitam, isso muda, tudo fica melhor.

Eles contam como sobreviveram à parte ruim e contam como é a parte  boa. Provam que é possível ser feliz e viver uma vida completamente normal, independente da sua orientação sexual. Infelizmente o mundo todo ainda não entendeu, mas existem muitos lugares que não são como a sua escola ou a sua família, lugares em que você pode ser você mesmo, conhecer pessoas novas que te aceitam e te amam.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

23/11/2010 16:46

Comissão especial aprova Estatuto da Juventude

Comissão Especial do Estatuto da Juventude (PL 4529/04) aprovou há pouco o substitutivo da relatora, deputada Manuela D Ávila (PCdoB-RS). A relatora ressaltou que a aprovação do texto é resultado de um “grande esforço para incluir todas as sugestões dos parlamentares e das entidades representativas dos jovens”, com o objetivo de criar um marco legal na área.
Manuela D Ávila lembrou que o estatuto ainda será discutido e votado pelo Plenário, “onde haverá espaço para os demais deputados, que não participaram da comissão especial, opinarem sobre o texto”.
O Estatuto da Juventude assegura uma série de direitos para jovens, incluindo meia passagem no transporte interestadual e intermunicipal e meia-entrada para estudantes em eventos culturais e de lazer.
Antes da aprovação, a relatora fez uma mudança no texto: retirou a parte que garante às instituições juvenis "assento junto aos órgãos da administração pública e das instituições de ensino públicas e privadas".

Íntegra da proposta:

Reportagem - Maria Neves
Edição - Daniella Cronemberger

Fonte:http://www2.camara.gov.br

terça-feira, 23 de novembro de 2010

22/NOV/2010 - Site para público jovem leva informação sobre a Lei Maria da Penha para estudantes do ensino médio

Data: 22/11/2010
Redes sociais, enquetes, fóruns, biblioteca, quiz e podcastings, animações e vídeos com situações do dia-a-dia, tais como a violência contra as mulheres se apresenta. Esses são os conteúdos da plataforma jovem “Violência contra as Mulheres – Quebre o Ciclo” (www.quebreociclo.com.br), que será apresentada amanhã (23), às 10h, na Estação Pinacoteca, em São Paulo (SP).
A iniciativa do Unifem Brasil e Cone Sul (Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher – parte da ONU Mulheres), com investimento do Instituto Avon, tem como alvo jovens e profissionais de Direito e Justiça e faz parte das campanhas mundiais “Una-se pelo fim da violência contra as mulheres”, convocada pelo Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, e “Diga NÃO – UNA-SE pelo fim da violência contra as mulheres”, liderada pela embaixadora do Unifem-ONU Mulheres, Nicole Kidman.
A Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR) apoia a iniciativa juntamente com a Secretaria de Políticas para as Mulheres, Secretaria Nacional da Juventude, Ministério da Justiça, Corregedoria Nacional de Justiça, Conselho Federal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Associação dos Magistrados do Brasil, Instituto Maria da Penha, entre outras instituições.
Com o slogan “Violência contra as Mulheres – Quebre o Ciclo”, os portais estimulam a conscientização da juventude, especialmente estudantes do ensino médio sobre violações dos direitos humanos das mulheres por meio de violência física, psicológica, sexual, patrimonial e moral. A proposta é ampliar o debate e a rede de proteção às mulheres em situação de violência, agregando novos públicos e estratégias para incentivar o acesso das mulheres à justiça.
A plataforma jovem é um ambiente de informação e conhecimento também para professores, oficineiros e facilitadores de grupos. No Guia do Educador, há sugestões de conteúdos e atividades que poderão ser utilizados em sala de aula, oficinas e grupos de reflexão. 
Apoio à causa - Jovens e especialistas de gênero contam como a juventude pode atuar para prevenir a violência contra as mulheres. Os visitantes contam com espaço para compartilhar suas histórias e manifestar apoio à prevenção da violência contra as mulheres, assinando a seção “Apoie essa causa”. 
Os internautas também podem conhecer a ampla rede de parceiros e sites sobre a violência contra as mulheres e a Lei Maria da Penha, além de ativar o recebimento da newsletter “Violência contra as Mulheres – Quebre o Ciclo”.’ Denúncias de casos de violência e informações sobre a Lei Maria da Penha devem ser esclarecidas pelo serviço telefônico Central 180 de Atendimento à Mulher, da Secretaria de Políticas para as Mulheres, disponível 24 horas por dia, inclusive finais de semana e feriados.
De acordo com dados das agências da ONU, a violência é a principal causa de morte ou deficiência de meninas e mulheres entre 15 e 49 anos.  “Na América Latina, mulheres entre 30 e 34 anos formam o grupo mais vulnerável à violência física. Esse tipo de violência já é registrado em 27% das adolescentes. O quadro nos coloca novos desafios, como o envolvimento de escolas, universidades e grupos de jovens no enfrentamento daviolência contra as mulheres jovens”, completa Tavares.

Ao doar, em 2008, R$ 1,5 milhão para que o UNIFEM desenvolvesse os portais e projetos na área de enfrentamento da violência contra as mulheres, o Instituto Avon se alinhou aos esforços internacionais da Avon na luta contra a violência. Em 2004, globalmente, a Avon criou a campanha mundial Speak Out against Domestic Violence – no Brasil “Fale sem Medo – Não à violência doméstica” – e, desde então, a Avon Foundation for Women, já destinou mais de US$ 16 milhões ao combate global da violência contra as mulheres.

O lançamento dos portais amplia os horizontes da Campanha Fale Sem Medo – Não à violência doméstica, do Instituto Avon, que se une ao movimento internacional “16 Dias de Ativismo contra a Violência de Gênero”. A celebração se inicia em 25 de novembro, Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres, data em que três irmãs da República Dominicana foram assassinadas em seu país, há anos.
Lançamento dos portais de internet “Violência contra as Mulheres – Quebre o Ciclo” (www.quebreociclo.com.br)
Data: 23 de novembro (terça-feira)
Local: Estação Pinacoteca
Endereço: Largo General Osório, 66 - São Paulo
Horário: das 10h às 13h30

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

ELEIÇÃO AUTODEFENSORES GESTÃO 2011 A 2013  


APAE ITABIRA

Os termos autodefensoria (self-advocacy) e autogestão referem-se ao processo de autonomia e participação de pessoas com deficiências, na medida em que se engajam pessoalmente na luta pela defesa de seus direitos, tomando suas próprias decisões a respeito de suas vidas, reivindicando voz e espaço para expressar suas idéias, desejos, expectativas e necessidades. Autodefensoria é ao mesmo tempo uma filosofia, um movimento político e um programa de suporte psicoeducacional. A deficiência intelectual é uma condição orgânica, incapacitante, que traz dificuldades e limitações para a vida acadêmica e social do indivíduo que serão maiores ou menores dependendo do seu grau de comprometimento. Isso é fato. Porém, é fato também que o grau de desenvolvimento e maturidade que uma pessoa - tenha ela uma deficiência ou não - será capaz de atingir, não depende unicamente de fatores internos, mas, sobretudo, do tipo de oportunidade que ela terá em sua vida. E que desenvolvimento ou projetos de vida poderão ter seres humanos, que desde a infância foram socializados para a incapacidade, a restrição e a dependência?
A verdade é que raramente é dado às pessoas com deficiência, em geral, e especificadamente, aquelas que têm deficiência mental, a oportunidade de aprender a se impor no mundo, a expressar seus sentimentos e desejos, a se arriscar e lutar por aquilo que almejam ou em que acreditam. Não se transmite a elas a idéia de que são capazes de tomar decisões a respeito de seu destino, e a assumir a responsabilidade por elas. Muito menos lhes são ensinados os meios para tal.
Aí elas continuam caladas no seu canto, passivamente recebendo o que lhes é oferecido pelo conjunto de pessoas, profissionais e familiares, que atuam como intermediários em sua relação com o mundo. Cristaliza-se, assim, um círculo vicioso: não se dá espaço para o indivíduo com deficiência falar - ele fica calado - e nós continuamos falando por ele, pois ele “não tem nada a dizer”!
Mas quando lhes damos a palavra, encontramos um quadro bastante diferente do esperado, pois essas pessoas têm sua própria compreensão de si mesmas, sua situação de vida e suas experiências, a qual é, freqüentemente diferente da dos seus familiares e profissionais.
Para garantir o direito à cidadania plena, a pessoa com deficiência precisa, primeiro, aprender a defender seu espaço, como se diz, garantir “o seu lugar ao sol”. E aí é que entra, justamente o conceito de autodefensoria ou autogestão. Este movimento que, como já mencionado, engloba tanto o aspecto político como o educacional (no sentido amplo do termo) se norteia por quatro princípios ou diretrizes fundamentais: a eliminação de rótulos, identidade, autonomia e luta pelos direitos.

No entanto, independente do tipo ou grau de deficiência, todas as pessoas têm o direito de se auto-determinarem, e terem gestão sobre sua própria vida. Precisamos reverter a tendência histórica de “superproteger” nossos filhos, amigos, alunos ou clientes com deficiência, a falar por eles. Precisamos mudar nossa mentalidade, nossa maneira de atuar em relação aos nossos alunos e /ou pacientes , e deixar cada vez mais que eles tomem a palavra, que expressem seus desejos, e descubram, através de seus fracassos e derrotas, a melhor maneira de fazer com que seus direitos sejam respeitados.
É preciso que tenhamos consciência que suas vidas são deles e não nossas, e são eles que, dentro de suas possibilidades – que certamente são maiores do que a priori acreditamos – têm que lutar para que suas vidas sejam o mais criativas, independentes e significativas possível.

Hoje,nossos alunos tiveram sua vontade respeitada. Com 6 candidatos pleiteando as vagas de autodefensores para compor a chapa da diretoria que terá sua votação amanhã,os alunos votaram no casal que eles queriam para representá-los.
Casal eleito: Kléber Ferreira Souto
                     Simone Alexandra de Oliveira
Fonte:
GLAT, R. Somos iguais a vocês: depoimentos de mulheres com deficiência mental. Rio de Janeiro: Editora Agir, 1989.
_______. Estudos sobre auto-percepção: uma contribuição teórico-metodológica para o processo auto-defensoria de pessoas com necessidades especiais. In: Anais do VIII Congresso Estadual das APAEs de Minas Gerais, v. 1, p. 37-39, 2002.
_______. Auto-defensoria para pessoas com deficiência mental: uma proposta psicoeducacional. Teleconferência para Curso de Especialização à Distância em Educação Especial Inclusiva, PUC-Minas / Federação Estadual das APAEs de Minas Gerais, 2004.
_______. A integração social dos portadores de deficiências: uma reflexão. Rio de Janeiro: Editora Sette Letras, 2004 (3ª ed).
_______ e Fellows, M. B. A pessoa portadora de deficiência defendendo seus direitos. XIX Congresso Nacional das APAEs, Belo Horizonte, MG, 1999.
People First . Self-advocacy and Rights. Toronto: People First of Canada, mimeo.
Perske, R. The dignity of risk. In: Wolfensberger, W (Ed.). The Principle of Normalization in Human Services. Toronto: National Institute of Mental Retardation, 1972.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

CURSO VIRTUAL DE FORMULAÇÃO E GESTÃO EM POLÍTICAS PÚBLICAS DE JUVENTUDE

O segundo Curso Virtual de Formulação e Gestão em Políticas Públicas de Juventude realizado pela Universidade da Juventude ocorrerá a partir de 17 de janeiro até 13 de fevereiro de 2011.

O Curso Virtual de Formulação e Gestão em Políticas Públicas de Juventude visa fortalecer as competências individuais e institucionais dos atores estratégicos envolvidos na formulação, gestão e no controle social de planos, estratégias e programas de juventude, principalmente os gestores e as lideranças jovens relacionadas com as políticas públicas de juventude no Brasil.

O programa acadêmico está estruturado em 4 módulos de aprendizagem, com a carga horária de 40 horas durante o período de quatro semanas.

A inscrição para esse curso está aberta a partir de 17 de novembro de 2010 por meio desse site:  
http://universidadedajuventude.org.br/cursoppj/